quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Devaneio

Caminhos com vários pratos de tentação
Alguns, montanha acima, outros ribanceira abaixo
Tudo depende da sina, do objetivo em questão
Se a trilha desanima, pra que ter uma razão?

A neblina esconde onde pisar
Por favor, uma luz pra me guiar
Não sei onde piso, onde ter firmeza
Onde confiar, onde ter destreza
Nos teus olhos? No teu cheiro?
Nada sólido, simples devaneio.

O vento bate barulhento
Muitos gritos e nenhum lamento
Não leva a neblina embora
A deixa em sua frieza
Da fraqueza se corrobora.

Nesta falta de visão
Quantas palavras ditas
Perderam-se no vento
Agora são malditas.

Nesta falta de visão
Quantas palavras ouvidas
Morreram, simplesmente
Agora estão apodrecidas.

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