Caminhos
com vários pratos de tentação
Alguns,
montanha acima, outros ribanceira abaixo
Tudo
depende da sina, do objetivo em questão
Se
a trilha desanima, pra que ter uma razão?
A
neblina esconde onde pisar
Por
favor, uma luz pra me guiar
Não
sei onde piso, onde ter firmeza
Onde
confiar, onde ter destreza
Nos
teus olhos? No teu cheiro?
Nada
sólido, simples devaneio.
O
vento bate barulhento
Muitos
gritos e nenhum lamento
Não
leva a neblina embora
A
deixa em sua frieza
Da
fraqueza se corrobora.
Nesta
falta de visão
Quantas
palavras ditas
Perderam-se
no vento
Agora
são malditas.
Nesta
falta de visão
Quantas
palavras ouvidas
Morreram,
simplesmente
Agora
estão apodrecidas.
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